sábado, 4 de outubro de 2008

A minha vida dava um filme.

Não adianta negar, todos nós achamos que a nossa vida daria um sucesso de bilheteiras, todos nós imaginamos uma sala de cinema cheia de pessoas a vibrar com as nossas desventuras, os nossos mais profundos sentimentos, e as nossas horas passadas à espera de ser atendidos numa secretaria.
Os mais alegres imaginam a sua vida transposta num musical, os mais românticos acham que daria uma linda comédia romântica, os mais dramáticos imaginam a sua vida um enorme drama, e por aí fora. Ah, apesar de não estarmos a falar da espécie humana, os Geeks também imaginam a sua vida transformada num filme, obviamente de Sci-Fi (Star Wars, para os mais perdidos).
Eu, como humano pretencioso que sou também imagino a minha vida transformada num filme (embora uns quantos achem que daría mais uma tele-novela). O meu filme seria imensamente complexo, cheio de sentimentos esquizofrénicos e ao mesmo tempo todos catitas. Qualquer coisa realizada entre o Woody Allen (mas por favor, apenas uma participação residual), o Almodovar, e o Kubrick.