domingo, 3 de agosto de 2008

Existências.

Muitos homens se questionam (enquanto fazem um gesto másculo como cuspir para o chão) como é possível que haja gays.
Pois muito bem, depois de muita reflexão e trabalho de observação, eu cheguei às minhas conclusões. Os homens que passam para o clube da não-diversidade são pessoas que um dia se confrontaram com o espelho e disseram "Oh meu deus, o que é isto? Eu sou lindo! E deve haver mais por aí como eu... Porque é que eu ando a perder tempo com mulheres?"
E é isto, sua cambada de feios! É por isso que os gays, por norma, são lindos.
E os meus leitores que a esta altura estão fascinados com a minha genialidade para teorias com tanto valor estão a esta altura já a arranjar uma forma de acatar a minha teoria, não é seus marotos?
E eu sei qual o argumento que já magicaram para me acatar. "Se é assim como dizes, porque é que tu não és lésbica?"
Pois muito bem, também eu me confrontei com a minha perfeição reflectida no espelho e me perguntei porque não me dedicar ao amor no feminino, tal como a minha velha amiga Safo. Mas depois ao contemplar tanta perfeição, pensei para mim "Nah. não há mais como eu, isto foi uma edição limitada.".
Logo aí, percebi o que aconteceu com a minha criação. Estava Deus a desenhar uma coisa perfeita, a combinar todos os genes de forma poética.
Quando acabou teve necessidade de fazer qualquer coisa que a mim me ultrapassa (afinal, ele é Deus) e chegou um senhor (provavelmente um anjo ou essas coisas que se passeiam por ali) que disse: Então porque está aqui esta coisa maravilhosa parada? 'bora mandá-la lá para baixo!
Quando Deus viu bem berrou "Mas o que é que tu fizeste?? Isso era para consumo da Casa! Não era para ir para o meio daquela porcaria!"
Mas era tarde de mais, a minha existência maravilhosa já estava por aqui.
E pronto, por hoje é tudo.

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