quinta-feira, 26 de junho de 2008

Eu também te amo, José Eduardo Moniz.

Ora bem, estou sem net. Como tal, tenho me dedicado a uma bela tarefa, ver novelas da TVI.
O que é que acontece na ficção nacional? As coisas não acontecem nem por lógica nem por acaso. As coisas rimam.
Exactamente, tal como cavalos destinados a éguas com o objectivo de desenvolver bons poldros. As raparigas mais bonitas e com mamas maiores ficam com os rapazes mais bonitos e mais simpáticos, as raparigas mais mandonas e rebeldes ficam com os rapazes mais ricos e de boas famílias. São todos tão felizes, tão emparelhadinhos. E todos os vilões têm um destino cruel e solitário à sua espera.
Guess what, na realidade não é assim. Não acreditam?
Nós não estamos emparelhados e não vamos receber uma proposta de emprego incrível depois de a nossa vida ser uma desgraça pegada cheia de vilões.
Mas não fiquem deprimidos, meus amiguinhos que vivem na realidade!
A malta aqui na vida real, quando ri, ri mesmo, não ri como nas novelas. Quando se abraça, não o faz com uma distancia de segurança.
E acima de tudo, não vivemos debaixo de focos de iluminação, que são coisas muito quentes (como o sol que está agora, mas para pior).
É pena é que não acordemos penteados e maquilhados.

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